A pele é mais do que superfície.
Ela respira, responde, sente — e, acima de tudo, conversa conosco o tempo inteiro.
Às vezes em silêncio, às vezes em sinais sutis que pedem um pouco mais de atenção, carinho ou pausa.
Quando a pele fica mais sensível, ela está pedindo descanso.
Quando resseca, talvez esteja clamando por água — não só por fora, mas por dentro.
Quando inflama, pode estar revelando tensões que o corpo já não consegue carregar sozinho.
A pele fala.
E quando decidimos ouvi-la, o autocuidado deixa de ser obrigação e se torna conexão.
É como se cada gesto — lavar, hidratar, massagear — fosse uma forma de dizer:
“Eu estou aqui. Eu te escuto.”
A pele é sábia.
Ela guarda histórias, memórias e emoções que nem sempre sabemos traduzir com palavras.
E talvez por isso o cuidado cotidiano seja tão importante:
ele nos devolve o contato com nós mesmas.
Quando você se olha com mais calma, quando encosta as mãos no próprio rosto com carinho, quando respira fundo antes de começar o dia…
A pele percebe.
E responde com brilho, maciez, equilíbrio — e, principalmente, com gratidão.
Ouvir a pele é ouvir a si mesma.
E nesse diálogo silencioso, aprendemos que o corpo sempre sabe o caminho de volta para o cuidado.
Com carinho,
Munyra Luanne
